A Astronômica Dívida Monetária do Ocidente

 


Atualmente, muitos dizem que o Ocidente (ou seja, os países da Europa (com exceção da Rússia e da Bielorrússia) e das Américas) estão em um grave período de decadência, com inúmeros exemplos: Os Estados Unidos da América se encontram em uma onda de violência, com tiroteios em massa regularmente, instabilidade política em ponto de ebulição entre Republicanos e Democratas e a gradativa perda de sua hegemonia econômica no globo; a França passa por protestos devastadores (quase como uma segunda Revolução Francesa) contra o Presidente e sua reforma da previdência polêmica; a Alemanha não possui mais líderes capazes de administrar a União Europeia, as relações diplomáticas com a Rússia e sua ainda grande economia desde a saída de Angela Merkel; o Reino Unido passou por nada menos que três Primeiros-Ministros em três meses, além da morte de sua monarca e as outras nações ocidentais do 2° plano também não estão nas melhores situações.

 Mas, definitivamente, uma das maiores razões para o enfraquecimento do Ocidente como potência militar, econômica e cultural vêm de suas imensas dívidas monetárias, que, na maioria dos casos, passam facilmente do dinheiro arrecadado por seus governos. A dívida americana, por exemplo, atualmente está em 128,13%, ou seja, quase 30% a mais de todo o dinheiro que a nação produz, e o Presidente Joe Biden chegou a comentar que o país mais rico do mundo poderia vir a ficar sem dinheiro até 1° de Junho; a dívida francesa está em 112%, a italiana em 150% e a japonesa, que apesar de não ser uma nação ocidental, ainda é uma forte aliada dos EUA, encontra-se em 259,43%, a maior do mundo.
 O motivo pelo qual o Oeste está nesta situação calamitosa é, especialmente, a Ucrânia e sua guerra territorial com a Rússia. Desde o começo do conflito, em 2022, a OTAN tem fornecido à Ucrânia uma fonte quase infinita de equipamentos militares, dinheiro estrangeiro, ajuda humanitária e outros auxílios custosos que, apesar de enfraquecerem o poderio russo, levantam escandalosamente a dívida econômica dos países que a fornecem, podendo gerar uma crise sem precedentes no Hemisfério Ocidental.
Por: Guilherme Carniel

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