Finlândia entra na OTAN

  Após pouco mais de 1 ano desde o início da dita "Operação Militar Especial" russa na Ucrânia, as tensões no Velho Mundo e na América do Norte só aumentam, um Armagedom Nuclear nunca foi tão possível desde a Guerra Fria e a Rússia não demonstra que pretende cessar fogo em nenhum momento próximo. É passível supor que a única razão pela qual a potência nuclear do Leste Europeu até hoje não invadiu os países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia), que se encontram logo ao lado da cidade russa de São Peterbursgo, é pelo fato destas nações fazerem parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a OTAN (ou NATO), ao menos essa é a conclusão que a Finlândia havia chegado.

 Desde a Independência do Império Russo durante a Revolução de 1917, a Finlândia, assim como a Suécia, procurou fazer uma política de neutralidade e pacifismo, não por motivos ideológicos ou morais, mas porque os finlandeses sabiam que dificilmente teriam uma chance contra o poderoso exército soviético em um possível conflito, e a mesma crença se manteve após o fim da União Soviética com as forças armadas russas. Isso apenas mudou quando a Ucrânia foi invadida e ambos Finlândia e Suécia abandonaram sua neutralidade e pediram para se juntar à Aliança Militar e, apesar da desconfiança Turca quanto à sua aceitação na OTAN, uma dessas duas nações conseguiu entrar. Agora a fronteira da Rússia com a Organização do Tratado do Atlântico Norte dobrou de tamanho do dia para a noite e Vladimir Putin se encontra cada vez mais encurralado pelo Ocidente. 

 Só o tempo dirá como a geopolítica do Hemisfério Norte irá progredir a partir de agora, e é provável que a Suécia também entre na Aliança no futuro próximo. Fato é que a Federação Russa de Vladimir Putin está crescentemente cercada e desesperada no Continente Europeu, e não há indícios de que essa situação irá mudar tão cedo.

Por: Guilherme Carniel

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